sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Um pequeno resumo da grande história

Em 1837, Courbefy, centro-oeste da França, acontecia o começo de algo que mudaria o destino que propriamente Deus haja de mudar, uma pequena vila abandonada, pouco habitada, com povos que já se conhecia sobre si, a vizinhança contava com aproximadamente 19 casebres, que por naquela época era casas bem habitáveis, chão como uma espécie de pó de pedra, e uma pequena igreja, ou capela assim já regida apenas por um único padre, sim, um casal havia de habitar a casa cujo número era oito, a quarta casa a direita com uma separação de fios de ferro das demais casas, não tinha cor, tinha um jardim nos fundos da casa que na qual era pertencida a antiga mulher que habitava aquela casa antes de ser totalmente demolida pelo senhorio, pois já não tinha pago a ultima parcela de suas dividas, assim conquistaram o terreno e construíram sua humilde casa cedida pelas forças o exercito francês .
            Um casal apaixonado que se conheceu um acaso, que por aqui será relembrado para que haja uma marcante história na vida dessas quatro pessoas; Hemily Alice, a mãe e esposa, Johann, pai e marido, Alice, filha tão esperada, cuja homenagem a sua mãe, e Jeune o filho mais novo do casal. Uma família simples como Hemily a dona de casa, e Johann um soldado recém-chegado de uma guerra civil em seu próprio país.
            Ela Hemily, uma mulher guerreira e cuidadora trabalhava em um boteco de garçonete, um pouco judiada pelo seu patrão (já não recordado) em um trevo antes da vila, próximo a igreja, onde havia alguns músicos bons, e Johann como bom apreciador de música de qualidade, onde já havia aquele sentimento guardado em seu peito, parecia que já não sabia porque ia tanto pra lá, que, assim em um espaço curto de tempo, já frequentava todos os dias, para ele era algo da música, mas aos poucos foi vendo que não era apenas ela, e sim algo bem prazeroso, ao ver tudo aquilo que ele pretendia um dia de presenciar, algo simples mas feliz.
            Sim, e foi neste pequeno espaço jogado, foi o um marco na vida desses dois. Em uma das vezes que ela ia fora para respirar, ele já por educação fumava fora do local para não incomodar as outras pessoas, num olhar, e em uma lágrima, ele se aproximou dela e perguntou o que havia de acontecido, ela, por sua vez, disse que não já mais aguentava aquela vida, pois não era que ela tinha sonhado, em que aos seus 16 anos já tinha uma vida bem perturbada, ele como amigo aconselhou-a e disse que iria voltar todos os dias para vê-la e saber como estava. Em uma tarde de quinta-feira, inverno, ele a encontra sentada esperando seu chefe, e foi lá em frente uma pequena igreja que se aproximou dela e perguntou, se ela queria viver aquela vida mesmo, ou se ela preferiria outra melhor, e ela respondeu que sim, e assim, formou-se um aperto no coração dela e dele, e não se aguentaram, e sim, lá aconteceu o pacto das suas vidas.
            Em 1839, já prestes a completar 19 anos, Hemily dá-lhe uma surpresa ao soldado de guarita, que havia de voltar de serviço ,Johann, que estava grávida dele, ele com uma felicidade tremenda não acreditava e foi ao lado de fora da casa, e pediu-Lhe obrigado a Deus, por ter uma felicidade tão esperada pelo seu espírito. E já pouco tempo depois, ela com 5 anos a mais, Alice já era crescida, já estava com os seus 7 anos, e escutou de seus pais que teria um irmão, já deste momento, nascia o Jeune.
            Alice era uma menina muito esperada pelo casal, pois era o resultado do amor das pessoas que mais se amava na vida, naquela época. Ela uma menina calma, sorridente, e brincalhona gostava muito de sua mãe, era filha de ouro, em certa vez, aproveitou que a mãe era muito sentimental, ela olhou para sua mãe, quando estava deitada no jardim, e disse para mãe que quando estivesse com saudades era apenas olhar para uma estrela e dizer tudo aquilo que desejava de falar, e assim Hemily não aguentou, abraçou-lhe forte e disse que nunca iria precisar disso, pois ela iria estar junto dela pra sempre. Seu irmão Jeune, um menino quieto, muito inteligente, que era a cara de seu pai, já desenvolvia sua vontade de servir ao país apenas aos 5 anos.
            Em meados de 1845, o casal foi a pequena capela, e decidiu-lhes a se comprometer a de amar um ao outro, perante a Deus, e decide-lhes se casar. E que assim pouco tempo depois, ao voltar de suas tarefas do batalhão Johann havia de uma tarefa ao exército de acompanhar a uma missão de guerra, muito triste, que ao contar para sua recém-esposa, ela não concordou e decidiu ir junto, ele como seu eterno companheiro, aconselhou-a mais uma vez, a ficar, e cuidar-se e dos seus amores, os filhos. Mas tudo nisso tem uma coisa muito feliz, ele se aproximou dela, e pediu e contou-lhe ao pé do ouvido, “- Prometa que irá cuidar deles, eu voltarei...” e ela não acreditada, caiu nas lágrimas aos braços dele, até quando o caminhão chegou a levá-lo, ele sorriu e foi e a deixou esperando.
            Futuramente, em 10, 15, 20 anos, ela já ficava sabendo de alguns sobreviventes, ele então, não há de voltar, e como uma pessoa muito curiosa, e preocupada, levou uma carta ao seu antigo sargento, perguntando por que da sua não volta do seu eterno marido, e na carta-resposta, a triste verdade, com um tiro do ombro,  não resistiu e foi a esperar em outro lugar a não ser a terra, ela muito triste, cuidou, e sobreviveu a barbaridade de perder quem mais ama.
Hoje não se sabe muito bem o que aconteceu após tudo isso, só apenas sei que: Voltei, e estou aqui novamente para te amar e ser sempre seu... “ Eu te Amo”.


John